segunda-feira, 4 de março de 2013

Investigar é preciso

Mesa sobre reportagens investigativas abre principal evento de debates do curso de Jornalismo da UFF

YURI BOBECK

Nos manuais de redação dos principais veículos de comunicação lá está a definição de jornalismo investigativo: prática de reportagem especializada em desvendar mistérios e fatos ocultos da opinião pública, especialmente crimes e casos de corrupção. Fechando os olhos e pensando rapidamente, alguns casos vêem logo à cabeça: Collor, PC Farias, Mensalão, Sangussuga, Aloprados, e por aí vai, numa lista sem fim.

Alan Gripp, Antônio Werneck, Elvira Lobato e Francisco Regueira participam do debate nesta segunda-feira

Hoje damos graças por viver num Brasil com o direito à liberdade de expressão, porém ainda longe de uma democracia plena. A pergunta que se faz é: como seriam retratados, investigados os casos citados nos ‘anos de chumbo’? Será que mensalões e sanguessugas seriam denunciados e amplamente divulgados pela mídia?

O fato é que mesmo que ainda poucos ou nenhum dos envolvidos em ‘crimes do colarinho branco’ sejam efetivamente punidos, o jornalismo investigativo está presente para fazer seu papel, seja para desvendar casos dos mais absurdos, seja para alertar a sociedade.

E na primeira edição de 2013 do Controversas, quatro profissionais da área têm presença confirmada para contarem suas histórias, relatarem suas experiências e compartilhar seu conhecimento: os jornalistas Alan Gripp, do jornal Folha de S.Paulo, e Antônio Werneck, do jornal O Globo, a autora Elvira Lobato, e ainda o repórter investigativo Francisco Regueira, do ‘Fantástico’, da TV Globo.

Quatro figuras da categoria, quatro carreiras dedicadas à investigação, e certamente muitas histórias e experiências para contar. O debate será nesta segunda, dia 4 de março, a partir das 16h, no Auditório Macunaíma, no campus do Gragoatá, em Niterói.

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